Andamos mais ausentes por aqui mas vamos partilhando via instagram (@marmitalisboeta) e também no Zomato alguns retratos do dia-a-dia, que anda corrido como nunca. Parte do tempo perde-se no trânsito em Lisboa, que anda louco - como nunca. Ainda não se sabe se as mudanças são para melhor, há opiniões diferentes acerca disso, teremos que esperar para ver. A cidade muda, umas vezes mais rapidamente, noutros aspectos mais lentamente. Nos últimos anos é indiscutível que Lisboa se virou para o turismo, quer fosse pela entrada das companhias low cost quer seja pela revitalização do sector de arrendamento, que alguns apontam que está(ão) a encarecer a habitação e a vida na cidade. Prédios que se reconvertem em hotéis, incluindo os da Rádio Renascença e agora do Diário de Notícias, lojas que dão lugar a novos restaurantes e lojas gourmet. Se não for para locais como para turistas, nada disto vai a lado nenhum e só se cria uma cidade descaracterizada, onde não se vê a vida real no centro da cidade. A tendência dos restaurantes de hotel que têm surgido pode servir turistas mas também locais, e durante este ano visitámos alguns, e foi com muito agrado que vimos outros portugueses nas outras mesas. O Open Brasserie, por exemplo, tem menu de almoço e o ambiente de estrangeiros e portugueses só torna as coisas mais interessantes. Os preços não são necessariamente aqueles que associávamos ao segmento executivo, porque os hotéis abriram-se e também porque o perfil de turistas em Lisboa não é necessariamente só de classe alta.
Risotto de cavala, Open Brasserie Mediterrânico, Rua de Santa Marta
Bacalhau fresco com legumes, Lisboeta, Praça do Comércio
Migas de quinoa com plumas de porco no Delfina, Praça do Município
Camarão em leite de côco com erva príncipe e malagueta, A Bicicleta, Av. José Malhoa