quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fim do (primeiro) mês

Obrigada aos que estão desse lado! O fim do primeiro mês do blogue assinala-se com um balanço positivo e uma coisa parece unânime: a marmita ajuda a esticar a massa!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Alegria à hora de almoço

A G-team!

Também há alegria no vosso local de trabalho, pelo menos à hora de almoço? Enviem-nos para marmitalisboeta@gmail.com ou através do Facebook!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Conservar

Com o tempo quente e seco que se tem feito sentir em Portugal, mais cuidados são precisos com a conservação do almoço, em lancheiras térmicas ou sobretudo em sacos de papel ou tecido.

Uma sugestão são os blocos térmicos, como este do Ikea, que custa €0,50 na loja sueca (de comida).
Outra sugestão é usar jornais velhos, para acondicionar as tupperwares, de forma a manter a temperatura... e também para o caso de alguma delas verter...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Ritual de Domingo

Domingo é dia de preparar as refeições da semana em casa da Joana e do Tiago. Há sete anos a trabalhar, "contam-se pelos dedos de uma mão as vezes em que não trouxe comida para o trabalho", diz a Joana. "O domingo à tarde está reservado para preparar a ementa da semana. Somos dois a trazer comida, todos os dias da semana, e está sempre tudo preparado, para evitar ter que cozinhar durante os dias de trabalho à noite… De manhã, disponho a refeição na mesa, os talheres, a fruta e o iogurte e cada um arruma no saco à sua vontade." Mas já aconteceu trocarem-se os tupperwares, que costumam ter quantidades diferentes...

Azul para o Tiago, vermelho para a Joana

E o que diz a experiência em relação ao saco? A Joana tem um que "veio como oferta, juntamente com uma revista feminina qualquer". Com o uso, está a ficar "medonho", mas o importante é ter "uma base plana que permita a comida ir direitinha, sem entornar".



É preciso organização, mas ganha-se em poupança e em saúde. E em qualidade de vida: antes a Joana trabalhava no Parque das Nações e comia no parque ou mesmo junto ao rio. "Esta sempre foi a minha realidade, nunca me apercebi que começava a haver uma espécie de legião pró-marmita". Mas de facto desde que mudou para o centro da cidade que começaram a ser mais os colegas a juntar-se a ela. Embora agora comam no escritório.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Descanso dos guerreiros

Porque nem só de marmitas vivem o homem e a mulher, mas também de outros alimentos para a alma, ou simplesmente para descansar num final de tarde solarenga, fica a sugestão para os apaixonados pelas artes culinárias - seja na perspectiva da produção ou do consumo...

Julie e Julia, hoje na SIC, às 17h20. Baseado em duas histórias reais, Julie & Julia intercala a vida de duas mulheres que, apesar de separadas pelo tempo e pelo espaço estão ambas perdidas... até descobrirem que com a combinação certa de paixão, coragem e manteiga, tudo é possível.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Retratos de uma marmita holandesa

A Carmen, que mora na bela cidade histórica de Dordrecht, na Holanda, enviou-nos algumas fotos com "o mais vulgar aqui por estas bandas". Por vezes, são sanduíches, acompanhadas por sumo de laranja ou leite:

Pão barrado com levedura de cerveja - Marmite!! - , pepino e bolacha
Pão com sumo de laranja
Pão com manteiga de amendoim e leite
Outras vezes, são saladas:

Salada com massa, tomate, cenoura e queijo mozzarella

Queijo fresco com espetadas de legumes

Diz a Carmen: "não usamos marmita, vai tudo dentro de sacos de pano e depois na mala do dia-a-dia".

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Tupperware: S/N?

Usar ou não tupperware? A questão surgiu pelas palavras do Gabriel Martins (http://alternative-prison.blogspot.com/), que já leva almoço para o trabalho desde o ano em que fez a tese de mestrado, num laboratório. “A dada altura tiraram-nos o microondas já não me lembro porquê, tenho ideia que foi manobra do bar para nos obrigar a comer lá”. Mas o Gabriel não se rendeu: “passei a levar termo”.

A marmita do almoço começa na véspera, à noite. “Entre grelhar um bife ou dois o trabalho é o mesmo e uma vez que funciono muito mal ao acordar prefiro ter quase tudo pronto na noite anterior.” Só não leva almoço às segundas-feiras, porque vem do Porto para Lisboa de madrugada.

Se antes já poupava dinheiro, actualmente isso faz toda a diferença: “o meu subsídio de almoço faz-me muita falta ao fim do mês”. Almoça numa sala no último piso do laboratório onde trabalha, em Lisboa, que tem dois micro-ondas, e são cada vez mais os colegas a almoçar aí. O diagnóstico é simples: “a malograda crise: os baixos salários, o aumento do IVA da restauração, etc”… Mas precisa de ter cuidado para não lhe voltar a acontecer que alguém lhe atire (sem querer) o rolo de carne ao chão…

Tupperware de plástico?
“Uso tupperware de plástico mas quero ver se troco por um de vidro, supostamente não é muito saudável aquecer comida em plástico.” Não há problema em ser de plástico, mas ao comprarem caixas para o almoço que possam ser aquecidas em micro-ondas, devem procurar as que são BPA free - sem um químico industrial nos plásticos que pode libertar partículas cancerígenas. Os da marca original oferecem algumas garantias e já têm produtos adaptados à moda da marmita.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Quarta de cinzas

Hoje a lancheira é feita tendo em conta o facto de os serviços estarem a meio gás e não saber se terei acesso ao micro-ondas...
E ainda o termo para o chá...
Esta levou apenas queijo fresco, fiambre e alface, mas se quiserem algo mais elaborado fica uma receita do chef Henrique Sá Pessoa: Sanduíche de Brie.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Tolerância

Hoje o que se deseja é que dêem descanso à marmita e tenham um bom "feriado" de Carnaval!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Marmita de Carnaval

A propósito do post da Sónia, que relatava "desaparecimentos" de marmitas no frigorífico da empresa, a Alegre Casinha enviou-nos esta sugestão:

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Luanda sem marmita

A AnaFVP (http://laranjaverderosa.blogspot.com/) abandonou a marmita desde que emigrou para Luanda. “Há nove anos atrás levava o almoço para o trabalho e todas as minhas colegas faziam o mesmo.” Mas em Luanda, apesar de haver copa nas clínicas e hospitais onde trabalha, algumas equipadas com frigorífico e micro-ondas, o seu dia de trabalho acaba pelas 12h/13h e vai almoçar a casa. Em Luanda, descobriu e rendeu-se a um prato, que não pode comer sempre que quer, porque é forte: feijão de óleo de palma.
Em Portugal, levava o almoço numa “mala de tira-colo da Parfois que já achava muito garrida para andar pela rua ;) Assim ficava original para o fim que desempenhava e tinha muitas bolsinhas para pôr os molhos, os talheres, guardanapo, etc, etc...”. Quando não há micro-ondas, recomenda… fusilli! “Fusilli com qualquer coisa! Queijo, verduras, atum, frango desfiado... Mas com microondas qualquer receita fica boa."

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

É oficial! (2)

TVI, 14/2/2012

Se a TVI diz, é porque é mesmo moda!

Para aqueles/as, como a Mónica, que ainda não encontraram o saco dos seus sonhos para os acompanhar diariamente, vejam aqui a loja online Mescla que é referida na reportagem.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Domingo

Para alguns praticantes da arte da marmita, o Domingo é dia de preparar algumas receitas que possam servir para a semana. Este Domingo foi dia de quiches.

A massa foi feita numa Bimby - mas há à venda nos hipermercados já pronta - e os recheios seguiram receitas (adaptadas) da Vaqueiro e do blogue As Minhas Receitas. Em vez de natas, levaram crême fraiche.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A novata

A Mónica R. aderiu à marmita só no início de 2012, para poupar algum dinheiro e porque «só comia ‘porcarias’». Neste momento, todos os colegas levam marmita e por isso «estamos a pensar remodelar» a «mini mini copa» onde agora comem, no escritório em Alcântara.

Ainda se está a adaptar e por isso ainda não conseguiu levar o almoço todos os dias da semana. «Mas começo a ter coisinhas em casa para que isso não aconteça (queijo fresco, massa fresca...é muito rápido)». As receitas têm passado pelo «franguinho, massas, arroz, saladas...», que vão numa tupperware, a que se junta «talheres, fruta... e garrafa de água».

E o saco? «Ainda não vi nenhum fashion que me encha as medidas... para já é um de cartão». Deixa-o ao pé da porta no chão, porque neste mês e pouco de experiência de marmita já se esqueceu dele em cima da mesa da sala…

Na foto: tupperware com frango com cogumelos e molho agridoce, arroz branco, e uma gelatina.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Dica da semana

O Dia dos Namorados está aí e para os rapazes que ainda não decidiram o que dar às mulheres das suas vidas, fica a sugestão de um cantinho com coisas de raparigas:


A PaperPoint em Lisboa, no Edifício Castil (junto à Loja das Meias), na esquina da Rua Braancamp com a Castilho. Entre outras coisas - muito giras! - tem, como nos interessa aqui, lancheiras térmicas e sacos com padrões engraçados. Aliás, a minha lancheira é de lá!
Quem quiser deixar sugestões de lojas fora de Lisboa onde comprar lancheiras, é só comentar!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

De Barcelona com amor português

Desde que saiu de Portugal e foi morar para Barcelona que o Tiago passou a levar o "tupper" para o almoço. No seu campus universitário, "diria que 95% das pessoas comem de tupper, o resto nas cantinas/bares, até a minha chefe".

Leva almoço "4 em 5 dias" da semana. "Passei a ter de pensar no que cozinhar à noite para levar para o almoço do dia seguinte, o que é 'perigoso' porque se um dia decides não jantar em casa, no dia seguinte tens de comprar o almoço também". Se se esquecer do saco, como já aconteceu, "pelo menos já tenho comida para o dia seguinte".

Normalmente leva pratos de massa, mas diz que qualquer comida fica bem aquecida, "menos bifes ou relacionados". Mete a comida num dos "tupper muito caros e muito bons também, que não são da marca Tupperware, que metade das pessoas usa, mas que não sei a marca agora, mas realmente deve ser usado pelos astronautas". Só não comprou o saco que se vende com esses tuppers de astronautas: "uso um saco normal de plástico, que meto na mochila".

Lá dentro, leva também "sobremesa (fruta, gelatina/flan), talheres, guardanapos (azeite/vinagre/sal e afins tenho no meu local de trabalho)".

No Instituto Biologia Molecular de Barcelona, onde trabalha, há frigoríficos e microondas, mas passaram no último ano a ter menos espaços para comer, porque "todas as cantinas da Universidade são geridas por uma empresa privada e ultimamente têm proibido comer nesses espaços de tupper", onde se cobra €6 em média por uma refeição. Acha que os 95% de pessoas que levam a marmita se vão manter, “porque comer cada vez está mais caro, a comida pior e possivelmente longe do local do trabalho”. Pelo menos nas cantinas da universidade de Barcelona, onde Tiago imagina que “que se algum dia metade das pessoas fosse comer colapsavam o sistema”. Felizmente ele tem um tupper para astronautas.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Em meia hora

Hoje foi dia de trazer um prato com uma receita muito fácil e prática, que a minha mãe me deu:

BACALHAU NO FORNO


Coloca-se no fundo do tabuleiro umas rodelas de cebolas e um dente de alho. Por cima põem-se postas de bacalhau, batatas aos quadrados, um pouco de tomatada, azeite e uma folha de louro. Rega-se com leite.


Vai ao forno 30 minutos.

O prato ficou bom, muito melhor do que as fotos... mas ainda houve tempo para preparar o lanche:

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Eu marmito, tu marmitas, ela marmita

A Sónia “marmita” há tanto tempo quanto trabalha: há sete anos. “Na altura, trabalhava no Chiado e bastou-me um mês para perceber que almoçar e lanchar fora todos os dias estava fora de questão. A partir daí juntei-me ao ‘gang da marmita’.”

Por isso, acha que não é propriamente uma moda: “acho que já existe há alguns anos. Sempre vi os meus pais a levar marmita para o trabalho. E até nem era por uma questão monetária mas porque entendiam que comiam melhor se levassem almoço caseirinho todos os dias”.

Leva almoço quase todos os dias. Normalmente, faz jantar a mais a contar com o almoço do dia seguinte. Acha que para comer aquecidas, são melhores as “receitas de massa (estilo carbonara e lasanhas), pratos de arroz, almôndegas, lombos de peixe com legumes, rolo de carne”. À excepção da “massa folhada e afins que perdem um pouco a graça quando aquecidos no microondas”, vale quase tudo. A versão estival passa para saladas e deixa o segredo: “não trazer temperadas de casa e temperar apenas no momento de comer”.

Quando não faz jantar, leva “sopa (tenho sempre no congelador) e fruta, e eventualmente compro qualquer coisa no café da frente só para tapar o buraco”. O saco veio do Harrod’s, em Londres e, segundo a própria, “é lindoooooo! É de um material plastificado para se poder limpar e tem desenhado o mapa de Londres, com os seus autocarros vermelhos e os pontos mais icónicos da cidade”. Além das tupperwares de diferentes tamanhos (com o almoço, com fruta, com gelatina, etc.), também leva “iogurtes, pacotes de bolachas, barras de cereais, chá (juntámos várias colegas e comprámos uma chaleira eléctrica em conjunto para podermos beber cházinho durante o dia)”.


Nos últimos tempos, mais colegas do Diário Económico se têm juntado ao gang e ela acha mesmo que “‘marmitar’ vai entrar no dicionário do dia-a-dia”. “Ao longo do tempo tenho reparado que o número de pessoas que ‘marmitam’ tem vindo a aumentar progressivamente. Creio que mais de metade das pessoas que trabalham na empresa trazem almoço de casa, o que é significativo se atentarmos no facto de que somos cento e muitos no total”. Na empresa, “temos uma sala de refeições, que dá para cerca de 30 pessoas (bem juntinhas). Temos frigoríficos e micro-ondas e uma pequena copa para podermos lavar a loiça”.

Mas o problema é que é muita gente a usar o frigorífico: “começa a tornar-se algo comum chegar-se ao frigorífico do trabalho e constatar que a minha comida desapareceu! E não sou caso único. Iogurtes, sumos, fruta, até almoços inteiros já 'voaram' misteriosamente das prateleiras”. Por isso, Sónia já joga na defensiva: evita deixar produtos de marca e os seus pratos com melhor aspecto à vista desarmada. “Os olhos comem e as mãos agarram-se a eles!”

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

(Adenda)

A adenda à dica da semana justifica-se pela actualidade: uma promoção de uma lancheira térmica e termo que acaba esta 3a feira na Let's Bonus!

E fica o testemunho, versão 'sempre o último gadget', de uma ilustre marmiteira, com quem tive o prazer de partilhar refeições sob o sol no Parque das Nações!

Estaleiro

O Ricardo A., que mora em Odivelas e trabalha como engenheiro num estaleiro móvel em Carcavelos, anda nisto das marmitas há quatro meses. “Todos os dias almoçava fora com os colegas de trabalho: inicialmente isso tinha uma função social e profissional importante que se foi diluindo ao longo do tempo”. Perguntou em casa se podia levar um microondas que não usava para o estaleiro e começou-se a planear o take away diário.

Com “uma máquina de café e um frigobar” na sala de reuniões, começaram a juntar-se outros colegas: “inicialmente éramos apenas dois a almoçar no trabalho, mas aos poucos os restantes colegas têm vindo a aderir. Numa equipa média de seis, pelo menos três de nós almoçam sempre no trabalho”.

O Ricardo aconselha-vos a não reaquecerem batatas cozidas a meio de um dia de trabalho. De resto, é um rapaz com poucas exigências: todos os dias leva a simples tupperware num “saco de papel das ‘lojas da moda’”. Reutilizar também faz parte do poupar.


Foto da sala de reuniões do estaleiro convertida em sala de refeições, sob a bênção do galo de Barcelos. Dentro do saco “da loja da moda”, e a fazer fé no Ricardo, está o seu almoço.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Dica da semana

Para quem tem filhos (ou não, ou não...), uma colecção do Ruca nas papelarias traz uma lancheira térmica por €1 e, para quem precisa de um café antes de sair de casa, podem pedir uma amostra da Nescafé aqui. Bom Domingo!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O descanso dos guerreiros - e das marmitas

Porque não seguir as sugestões da Time Out neste fim-de-semana frio mas solarengo? E é só uma inspiração, estou certa de que fora de Lisboa também existem já muitas ofertas de brunch. Bom descanso!


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Da Holanda com amor português

E os Portugueses espalhados pelo mundo, o que nos contam?

A Ana Luísa Silva vive em Leiden, na Holanda, e leva almoço para o trabalho desde que se mudou para esse país. Antes, em Portugal nunca levava almoço, “até porque os preços praticados na universidade não o justificavam: na cantina do IST o almoço era 1,80€, e na cantina de pós-graduação era 3,80€, com direito a pão, sopa, 4 pratos a escolha, bebida, sobremesa e café”. Depois, nos Estados Unidos, esteve “numa empresa com uma cantina fenomenal onde, por um máximo de 7 dólares, era possível escolher entre comida chinesa, sushi, italiana (pizzas ou pasta ou risotto), mexicana, carnes no forno, saladas, sandes de todos os tipos (tipo companhia das sandes), e fast food (hamburgers, philly cheese steak, etc)”. Barrigada só de pensar, digo eu.

Lancheira de um colega, a sandes com queijo holandês

Em Leiden, leva o almoço de casa sempre que pode, “nos dias em que na véspera, ao cozinhar ao jantar, faço o suficiente para o almoço”. Prefere isso a “comer uma sandes de queijo, uma sopa e uma água por 6€”. Nas cantinas do campus universitário, que se valem “dos estrangeiros e de quem se esquece de trazer almoço”, há pouca variedade e os preços são exagerados: “há sopas de pacote, sandes, e croquetes), uma sopa é 1€, uma sandes pode chegar aos 4€ e uma garrafa de meio litro de água 1,5€, mais caro do que os menus em restaurantes de fast food no centro da cidade”.

Como leva a comida? “Geralmente é um saco de plástico com um tupperware lá dentro que enfio na mala, e ponho no frigorífico chegando ao escritório”. A comida que fica melhor é a que “facilmente possa ser aquecida em microondas: arroz, massa, bifes, carne ou peixe assados, etc. Os fritos e panados (ou seja, coisas que não fiquem bem aquecidas no microondas) não ficam tão bem. Embora seja ideal para aquecer e para almoço, não costumo levar sopa, por medo que o tupperware possa verter”.

No seu escritório há uma mesa grande para refeições, “onde geralmente as pessoas se juntam para almoçar. Temos também um frigorífico para armazenar comida, microondas, mini-forno eléctrico e tostadeira, para que se possa aquecer a comida. Além do meu escritório há ainda um espaço maior, o do coffee break, onde também há frigorífico e microondas, e onde os estudantes de mestrado e licenciatura em estágio podem almoçar”.

A Ana Luísa diz que, na Holanda, cerca de 90% das pessoas leva comida de casa. “Até porque o almoço consiste maioritariamente em sandes de queijo, e os locais de trabalho estão preparados para isso. Não só é bem visto, como, para os standards holandeses é visto como um desperdício de dinheiro comprar sandes na cantina”.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sem esquentar

A Inês começou a vida de marmiteira quando foi viver sozinha. “Antes disso, considerava-me, orgulhosamente, parte do grupo ‘anti-marmita’ e gozava um bocado com os almoços na copa dos meus colegas. Além de achar a coisa um bocado "miserabilista" (coisa de menina que vive em casa dos pais), aquela promiscuidade de cheiros e sabores aquecidos no micro-ondas metiam-me algum asco (e ainda metem). Lembro-de passar à frente da copa e ficar agoniada com cheiro a "sopa barra arroz de marisco barra feijoada barra bacalhau cozido com grau".”

Por isso, na lancheira traz normalmente almoço que não precise de ser aquecido ou é a primeira ou a última a usar a copa. Nas empresas por onde passou, “duas não tinham sequer copa e, segundo as regras, não se podia comer à secretária”, por isso pôs de lado os hábitos marmiteiros.

“Voltei à marmita, já noutra empresa, quando decidi fazer uma dieta que não me permitia comer nada que não fosse cozinhado em casa. Havia copa mas comia-se na sala de reuniões”.


Actualmente, leva almoço para o trabalho, mas nem todos os dias, o que depende da coordenação das compras de supermercado, almoços com os amigos e disposição para preparar os almoços. Como trabalha praticamente sozinha, quando leva comida para o trabalho come em frente ao computador.

“Além do ‘tamparuere’, os lanches da tarde e da manhã (mesmo nos dias que como fora) vêm sempre comigo e, às vezes trago também um termo de café, à americana! Quando estou disciplinada, estes hábitos fazem com que não gaste dinheiro nenhum durante vários dias”.


Para hoje tem reservada uma salada preparada à pressa de manhã, com espinafres frescos, cogumelos frescos cortados em fatias fininhas, cubos de peito de peru, passas, amêndoas laminadas e tempero à escolha.

E mais receitas de almoço que não precisem de ser aquecidas, para quem não gosta ou não tem micro-ondas no local de trabalho, há por aí?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O lançamento - com croquetes

Dizem que quando estiveram em Portugal pela primeira vez, os membros da troika estranharam ver tanta gente a almoçar em restaurantes, ao contrário do que acontece nos países do Centro e Norte da Europa. Depois de ditarem o aumento do IVA na restauração, além de todos os outros aumentos que o País tem visto nos últimos meses, hoje a situação que veriam seria diferente.

Mais e mais pessoas se fazem acompanhar de sacos, lancheiras, termos, marmitas para levar o almoço para o trabalho. Mas poupar no almoço pode ser feito com estilo!


Por isso, o blogue A Marmita Lisboeta pretende retratar esse movimento, cada vez maior, de portugueses que leva o almoço para o trabalho - seja em Lisboa ou em qualquer outra parte de Portugal, ou mesmo portugueses por esse mundo fora! Vamos partilhar experiências, receitas, dicas e sugestões. Basta expressarem a vossa vontade de participar no email aqui à direita!



E como os lançamentos se fazem com croquete (ao contrário do que já vai acontecendo no Portugal pós-troika), no lançamento d'A Marmita Lisboeta também não podia faltar. Os croquetes não são a receita mais rápida, mas são uma boa forma de aproveitar sobras de carne: porque ficam melhor depois de repousarem algum tempo no frigorífico ou congelador, podem ser preparados quando sobra alguma carne e congelados, para serem fritos naquele dia em que não tem mais nada para levar na lancheira... (receita Vaqueiro.pt)

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