terça-feira, 5 de junho de 2018

A gastronomia de caça

Algumas das minhas memórias de infância passam pela Feira de Agricultura de Santarém. Todos os anos, com o tempo já quente, no final do ano lectivo, me recordo de ver os animais, máquinas e muitos stands em visita com os meus pais; recordo-me de voltarmos a casa cansados e com muitos brindes, de haver muita gente e de furarmos para conseguir ver tudo. Depois 'cresci', vieram os meses de Junho com exames, depois Junho passou a ser altura de férias, depois passou a ser mês de muito trabalho e não voltei à feira. Vinte anos depois, volto à Feira, a convite da Associação Nacional de Proprietários Rurais, para conhecer mais sobre a carne de caça. A prática da caça está sujeita a regras para respeitar os períodos de reprodução dos animais e o equilíbrio do ecossistema (por exemplo, nesta altura do ano não há caça de perdiz), mas falou-se mais nas características da carne, que é muito menos gorda do que a de produção, seja industrial seja biológica, e que requer cuidados específicos de preparação. O chef Giorgio Damásio recorreu às suas memórias de Itália e explicou que a carne de caça 'de pêlo' é normalmente marinada com ervas e especiarias como zimbro, aipo e vinho tinto, enquanto a carne 'de pena' usa vinho branco. Provamos um paté de veado com pimenta preta e um ravioli com carne de veado, e chouriço de javali e um lombo de javali com cogumelos. Para quem não caça, há restaurantes que encomendam a distribuidores como a Prazeres do Campo para preparar estas iguarias que estão em linha com o que hoje em dia se procura: o mais natural.






segunda-feira, 4 de junho de 2018

Merendas

Desde o passado dia 1, primeiro dia do mês de Junho e também o Dia Mundial da Criança, e até dia 31 de Agosto, que o livro “Pafi e o incêndio no parque de merendas” está à venda nas lojas Intermarché, Bricomarché e Roady, por €1,99. Todo o valor angariado através da venda deste livro reverte para a compra de equipamentos de protecção individual de combate a incêndios florestais para os nossos bombeiros. Desde que iniciaram esta parceria, este grupo de distribuição já ofereceu 50 viaturas de combate e 3000 equipamentos para bombeiros, o que é assinalável. Depois da tragédia de 2017, é preciso verdadeiramente tomar esta causa como sendo de todos, a começar pela importância de sensibilizar os mais pequenos e os educar para o respeito da natureza e as consequências dos nossos pequenos actos. Na história, o raposinho Pafi, ágil e inteligente, alerta para um incêndio num parque de merendas e ajuda os bombeiros seus amigos a extinguir o perigo. E isso também passa pela prática das merendas e pelo contacto com a floresta, com responsabilidade.



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