Na
segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística revelou números sobre a produção agrícola e consumo alimentar. Ontem, terça-feira, foi apresentado o estudo do Instituto de Ciências Sociais para a Missão Sorriso, do Continente, que demonstra que são cerca de 14% dos portugueses os que levam marmita para o trabalho. Se a crise de 2011/12 nos deu a ver esse hábito em força - e a começar este blogue - o hábito rotinizou-se e vulgarizou-se entre a classe média, e hoje em dia permanece para aqueles que se habituaram a poupar mas também para os que gostam de seguir uma alimentação mais saudável, mais próxima das suas escolhas pessoais ou simplesmente para poupar tempo. Estes últimos anos coincidiram com uma valorização da alimentação e da gastronomia, em variadíssimos aspectos. Para tantos restaurantes que fecharam, houve novos conceitos que abriram.
Ficam alguns destaques dos dados dos estudos:
- ainda há uma grande procura de promoções (por isso vamos tendo as notícias na tag 'dica')
- ainda se consome maioritariamente carne de porco (mas a prática de promoções na grande distribuição tem criado problemas na produção, como se tem visto nas notícias)
- consome-se menos leite - há uma ascensão das bebidas ou "leites" vegetais - mas o país já é auto-suficiente na produção deste alimento
- o conjunto de pessoas preocupadas com sustentabilidade é ainda "um nicho", constituído sobretudo por pessoas com filhos, mais letradas e sem grandes dificuldades financeiras, mas está a crescer
- as mercearias ou zonas a granel/avulso (como o Jumbo) são uma das respostas às preocupações ambientais, tentativas de evitar desperdício
O Pingo Doce preparou algumas recomendações para as marmitas de regresso às aulas que vale a pena conferir!
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